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terça-feira, 18 de junho de 2024

Meditação (2) - o início

(Segundo os ensinamentos de Fra. L. A.)

Seja sentado, em pé, andando ou deitado, a melhor posição é sempre com a coluna ereta, as costas formando uma reta com a cabeça e o pescoço. 


Se sentado, com as pernas cruzadas, existem várias posições  (mas os joelhos tocando o chão, mais baixo que o quadril, não existe essa posição com joelhos levantados). 


(As nádegas apoiadas por uma almofada como que formando um calço):

As mãos para baixo ou para cima descansando sobre os joelhos, ou cruzadas (na frente fazendo o mudra cósmico como na figura).

Sentado, existem várias posições...


A cabeça reta, o queixo horizontal, o olhar entreaberto assim... (faça como na figura).


Se deitado, de barriga para cima é melhor para o iniciante. O corpo todo relaxado, não usar travesseiro, a cabeça reta com o corpo (as mãos podem cruzar sobre o peito ou na parte de cima da barriga, abaixo do peito).

Se em pé, contemplando atento (pés abaixo dos ombros, corpo todo ereto, as mãos podem cruzar como na figura). 


Se andando, passos normais, mas bem lento, começar bem mais lento ainda, consciente de cada movimento, cada sensação, consciente da consciência (e do que ocorre nela). Andando como um gato, sem nenhum barulho (primeiro o calcanhar, depois o meio e ponta do pé, bem devagar, observar as quatro etapas de cada passo: levanta, vai para a frente toca o chão e sustenta e o mesmo do outro lado; ou: em movimento no ar, calcanhar, todo o pé, a ponta e o passo; as mãos podem cruzar atrás ou na frente). Sinta o chão, o ar no pé no movimento...


Presente aqui agora. Não existe passado, não existe futuro. O tempo não existe. 

Prestar atenção na respiração (a inspiração, a pausa entre a inspiração e a expiração, a expiração e a outra pausa). É nessa pausa depois da expiração que deve observar mais, como a consciência aumenta nela. É sutil. 

Observe entre um pensamento e outro, existe uma pequena pausa, é nessa pausa que está a consciência, a consciência pura (deve perceber essa pausa para conhecer a consciência pura).

Obs. (por Fra. J.): esses exercícios são para os iniciantes e para todos os níveis, para conhecer a si mesmo, o que é a consciência, o que é a mente, qual a diferença, o que é do corpo... O que é a sensação, o sentimento, a emoção, o instinto, a diferença, o que é a lembrança, a recordação, a memória, a fantasia, a imaginação, o pensamento, o raciocínio... O que é intelectual, emocional, instintivo, motor ou sexual, e descobrir as outras funções superiores... Distinguir o que é desejo, querer, vontade... O que se esconde por trás dos desejos e emoções no subconsciente e até no inconsciente... Tudo isso faz parte fundamental do processo, mas todos podem e devem fazer isso isso sempre porque sempre é meditação, nunca se vai atingir, já é, já atingiu, seja o que for que aconteça, já é a meditação em si, já atingiu, pois sempre o conhecimento direto está acontecendo. E vai-se ampliando cada vez mais, aprofundando, expandindo, elevando o nível. Alguns estados alterados de consciência que se atinge, visões, êxtases, saídas do corpo, experiências diversas, não são o objetivo, são apenas o efeito colateral, e podem até mesmo ser prejudiciais em alguns casos, portanto, como disse o Fra. L. A., não busque, não se apegue a coisa alguma, apenas assista, não se envolva, não se identifique. O conhecimento direto, objetivo, vem de diversas maneiras, mas a principal é como um download, você não ouve, não vê, simplesmente num segundo não sabe, e no outro sabe tudo em detalhes, é como recordar de muitas coisas num instante, é como ver que não estava vendo a realidade antes e agora está... Esse tipo de atenção é necessário também no dia a dia, instante a instante, e principalmente na oração, especialmente na oração andando...

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