Do DICIONÁRIO BUDISTA de Nyanatiloka
Manual de Termos Budistas e Doutrinários
Manual de Termos Budistas e Doutrinários
Terceira edição revisada e ampliada editada por Nyanaponika
Tradução: Teresa Kerr e Revisão: Arthur Shaker
Tradução: Teresa Kerr e Revisão: Arthur Shaker
AKASA: ‘Espaço’, de acordo com os Comentários
existe 2 tipos: 1. espaço limitado
(paricchinnakasa ou paricchedakasa), 2. espaço sem fim (anantakasa), i.e., espaço
cósmico.
1. Espaço Limitado, sob o nome de akasa-dhatu (elemento espaço), pertence à
Corporeidade Derivada (v. khandha, Sumário I; Dhs. 638) e à sextupla classificação dos
Elementos (v. dhatu; M. 112, 115, 140). É também um objeto da meditação de Kasina
(q.v.) – É definido como se segue: “O elemento espaço tem as características de
delimitação da matéria. Sua função é indicar as fronteiras da matéria. Manifesta-se
como os limites da matéria; ou sua manifestação consiste em ser intocado (pelos 4
grandes elementos), e nos buracos e aberturas. A causa aproxima é a matéria delimitada.
É por conta do elemento espaço que se pode dizer das coisas materiais delimitadas que
‘isto está acima, abaixo, ao redor, daquilo’. (Vis. XIV, 63)
2. Espaço sem fim é chamado em Asl. ajatakasa, ‘desembaraçado’, i.e., espaço sem
obstrução ou vazio. É o objeto da primeira Absorção Imaterial (v. jhana), a Esfera do
Espaço sem limite (akasanañcayatana). De acordo com a filosofia do Abhidhamma, o
Espaço sem Limite não tem realidade objetiva (sendo puramente conceitual), o qual está
indicado pelo fato que não está incluído na Tétrade do Saudável (kusala-tika) o qual
compreende a realidade inteira. As escolas budistas posteriores o consideram como um
dos diversos Estados Incondicionados ou Não criados (asankhata dharma), - uma visão
que é rejeitada no Kv. (v. Guia p. 70). O budismo Theravada reconhece somente o
Nibbana como o Elemento Incondicionado (asankhata-dhatu; v. Dhs. 1084).
(paricchinnakasa ou paricchedakasa), 2. espaço sem fim (anantakasa), i.e., espaço
cósmico.
1. Espaço Limitado, sob o nome de akasa-dhatu (elemento espaço), pertence à
Corporeidade Derivada (v. khandha, Sumário I; Dhs. 638) e à sextupla classificação dos
Elementos (v. dhatu; M. 112, 115, 140). É também um objeto da meditação de Kasina
(q.v.) – É definido como se segue: “O elemento espaço tem as características de
delimitação da matéria. Sua função é indicar as fronteiras da matéria. Manifesta-se
como os limites da matéria; ou sua manifestação consiste em ser intocado (pelos 4
grandes elementos), e nos buracos e aberturas. A causa aproxima é a matéria delimitada.
É por conta do elemento espaço que se pode dizer das coisas materiais delimitadas que
‘isto está acima, abaixo, ao redor, daquilo’. (Vis. XIV, 63)
2. Espaço sem fim é chamado em Asl. ajatakasa, ‘desembaraçado’, i.e., espaço sem
obstrução ou vazio. É o objeto da primeira Absorção Imaterial (v. jhana), a Esfera do
Espaço sem limite (akasanañcayatana). De acordo com a filosofia do Abhidhamma, o
Espaço sem Limite não tem realidade objetiva (sendo puramente conceitual), o qual está
indicado pelo fato que não está incluído na Tétrade do Saudável (kusala-tika) o qual
compreende a realidade inteira. As escolas budistas posteriores o consideram como um
dos diversos Estados Incondicionados ou Não criados (asankhata dharma), - uma visão
que é rejeitada no Kv. (v. Guia p. 70). O budismo Theravada reconhece somente o
Nibbana como o Elemento Incondicionado (asankhata-dhatu; v. Dhs. 1084).
Nenhum comentário:
Postar um comentário